
CANNABIS:
MEDICINAL VS Recreativa
Cannabis Medicinal
Cannabis medicinal: medicamentos, preparações e substâncias à base da planta de cannabis para fins medicinais.
“Substâncias à base da planta” inclui:
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Plantas da cannabis;
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Partes da planta inteira, fragmentada e/ou cortadas;
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Exsudados não sujeitos a tratamento específico ou outras substâncias definidas através de parte da planta da canábis.
Indicações terapêuticas para a cannabis medicinal:
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Espasticidade associada à esclerose múltipla ou lesões da espinal medula;
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Náuseas, vómitos (resultante da quimioterapia, radioterapia e terapia combinada de HIV e medicação para hepatite C);
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Estimulação do apetite nos cuidados paliativos de doentes sujeitos a tratamentos oncológicos ou com SIDA;
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Dor crónica (associada a doenças oncológicas ou ao sistema nervoso, como por exemplo na dor neuropática causada por lesão de um nervo, dor do membro fantasma, nevralgia do trigémio ou após herpes zoster);
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Síndrome de Gilles de la Tourette;
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Epilepsia e tratamento de transtornos convulsivos graves na infância, tais como as síndromes de Dravet e Lennox-Gastaut;
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Glaucoma resistente à terapêutica. [3]
Em Portugal, o único medicamento aprovado é o Sativex, que é um extrato de THC e CBD da planta. [1] [2]

1, Sativex.
Cannabis Recreativa
Cannabis não medicinal ou recreativa:
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Cannabis para fumar, vapping e dabbing (uso de haxixe);
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Partes da planta e extratos em alimentos e confeções (bolos, doces, etc);
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Extratos colocados em preparações tópicas, cremes e outros produtos.
Vários exemplos de formas de consumo de cannabis recreativa:


2. e 3. Exemplos de consumo de Cannabis, por dabbing e vapping, respetivamente.


4. e 5. Brownies e chupa-chups com cannabis ou extratos de cannabis
Entenda-se que alguns destes produtos, noutros países, são considerados como alternativas "out of the box" para alguns tratamentos e possuem legislação para a sua prescrição para fins terapêuticos, no entanto, isto não se verifica para o caso de Portugal, não sendo então considerados como "medicinais", no nosso país.
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Bibliografia:
[1] DL nº 8/2019. DR (15 de janeiro 2019) 1.ª série — N.º 10, pgs 184-191. [20 janeiro 2021]
[2] Parecer da Associação Portuguesa da Adictologia sobre a utilização da cannabis com fins terapêuticos [18 janeiro 2021]
[3] Comunicação do Infarmed [18 janeiro 2021]
Imagens: